“O mundo mudou”. A frase não é nova, mas não há quem discorde dela. Não conseguimos mensurar a velocidade de tal mudança, mas podemos hipotetizar através da quantidade de dados que o mundo produziu na última década: em 2009 possuíamos 0,8 Zettabytes (ZB) de dados, e num período de 2 anos chegamos a 1,8 ZB, dobrando o quantitativo acumul
“O mundo mudou”. A frase não é nova, mas não há quem discorde dela. Não conseguimos mensurar a velocidade de tal mudança, mas podemos hipotetizar através da quantidade de dados que o mundo produziu na última década: em 2009 possuíamos 0,8 Zettabytes (ZB) de dados, e num período de 2 anos chegamos a 1,8 ZB, dobrando o quantitativo acumulado até então.
Nesta época, previa-se que em 2020, chegaríamos ao montante de 44 ZB, dado que foi comprovado pela International Data Corporation (IDC), que prevê que tais dados chegarão ao valor de 175 ZB em 2025.
Com as informações sobre a relação entre tratamento e desfecho, é possível tomar uma atitude reflexiva sobre a assistência prestada direcionando os demais tratamentos para melhores condições, evitando desperdícios e aumentando a eficiência. Neste processo, o paciente é beneficiado, mas também todos os participantes do sistema de saúde, co
Com as informações sobre a relação entre tratamento e desfecho, é possível tomar uma atitude reflexiva sobre a assistência prestada direcionando os demais tratamentos para melhores condições, evitando desperdícios e aumentando a eficiência. Neste processo, o paciente é beneficiado, mas também todos os participantes do sistema de saúde, como operadoras, hospitais e equipes multidisciplinares.
A entrega efetiva de valor através da análise do desfecho clínico pode ser aprimorada com a ajuda da tecnologia.
Aplicamos um questionário para os fonoaudiólogos de serviços hospitalares brasileiros sobre sua participação na elaboração e utilização de processos e-health no tratamento e gerenciamento das disfagias em sua prática diária, compreendendo a forma de coleta, armazenamento e consulta de banco de dados em disfagia, assim como os conceitos d
Aplicamos um questionário para os fonoaudiólogos de serviços hospitalares brasileiros sobre sua participação na elaboração e utilização de processos e-health no tratamento e gerenciamento das disfagias em sua prática diária, compreendendo a forma de coleta, armazenamento e consulta de banco de dados em disfagia, assim como os conceitos de governança de dados e inteligência artificial na clínica.
Este questionário foi dividido em 4 tópicos de interesse: identificação do profissional; conhecimento sobre os conceitos Data Science; prática clínica na disfagia em ambiente hospitalar e a Inteligência Artificial e discussões sobre o futuro da fonoaudiologia e a Inteligência Artificial.
É necessário que fonoaudiólogo que atua em serviços hospitalares saiba coletar, armazenar, tratar e analisar os dados de seu trabalho para que isto seja transformado em ativos e novos processos, em benefício do paciente. Porém, lidar com dados não é algo tão simples: sua coleta, armazenamento e tratativa implicam em questões técnicas, leg
É necessário que fonoaudiólogo que atua em serviços hospitalares saiba coletar, armazenar, tratar e analisar os dados de seu trabalho para que isto seja transformado em ativos e novos processos, em benefício do paciente. Porém, lidar com dados não é algo tão simples: sua coleta, armazenamento e tratativa implicam em questões técnicas, legais e éticas, enquanto sua análise se depara com inúmeras variáveis.
Como hospitais vêm tratando seus ativos de dados a fim de planejar e prever ações, para a melhoria de seus processos? Como os serviços de fonoaudiologia em hospitais públicos e privados vêm realizando a captura, armazenamento e proteção de dados de sua atuação fonoaudiológica, garantindo a integridade dos dados, assim como a utilização adequada de dados e informações maximizando o uso eficaz destes, a fim de agregar valor aos ativos da informação? Quais processos de inteligência artificial podem ser utilizados possíveis com a sistematização de dados coletados nos prontuários digitais por fonoaudiólogos?
Nesta seção apresentamos em forma de resumos o que já temos escrito na literatura científica atual nacional e estrangeira sobre a utilização de dados e da inteligência artificial na tomada de decisão no manejo, gerenciamento e reabilitação da saúde de pacientes disfágicos.
Esta pesquisa realizada em 2021 mostra a auto percepção dos fonoaudiólogos hospitalares brasileiros sobre os conceitos de e-Health.
A lei geral de proteção de dados (LGPD) apresenta premissas básicas que quando aplicadas à saúde, devem ser observadas para nortear atividades de tratamento de dados. Os direitos dos titulares de dados devem ser amplamente garantidos e o exercício deste direito deve ser facilitado. As bases legais necessitam ser adequadamente definidas para legitimar as atividades de tratamento a serem planejadas e realizadas. Os padrões de segurança, qualidade, governança, gestão, retenção e descarte de dados devem ser definidos, e efetivamente implementados. Espera-se com a LGPD que novas práticas de mercado e pesquisa aconteçam com o avanço da cultura de privacidade de no Brasil, que tornarão os serviços prestados mais eficientes e direcionados aos interesses de cada setor.
Cuidado Baseado em Valor aplicado à Fono Hospitalar
É necessário que a fonoterapia se torne mais eficiente e comprovada para que ganhe maior destaque nos serviços hospitalares, além de promover valorização do trabalho do fonoaudiológico nas instâncias públicas e privadas, frente à comunidade, ao Sistema Único de Saúde, a empregadores, operadoras de saúde, meios políticos e acadêmicos. Mais conhecimento, gera maiores benfeitorias a toda comunidade.
Como a Inteligência Artificial pode colaborar neste processo?
Material em vídeo da apresentação do Highlight em DIsfagia no XXVIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (2020)
Este site é o protótipo desenvolvido no Mestrado Profissional de Saúde da Comunicação Humana da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Ao ser corrigido e ampliado, ele se tornará um Manual e-Health em Fonoaudiologia Hospitalar, que será desenvolvido na forma de um e-book a ser distribuído gratuitamente aos fonoaudiólogos interessados.
Este material foi desenvolvido como parte da dissertação de mestrado da Aluna Fga. Juliana Neves (CRFa 2-9086-1), orientado pela Professora Dra. Marina Padovani e co-orientado pelo Professor Dr. Manuel Ribeiro.
Agradecemos o incentivo e a colaboração do corpo docente e coordenação do Mestrado Profissional da Saúde da Comunicação Humana na elaboração deste produto.
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